terça-feira, 29 de dezembro de 2009


Só para amenizar um pouco esse calor insuportavel...rsss

Neve em Curitiba


A máxima de que Curitibano que é Curitibano adoraria ver a neve caindo pelas ruas da cidade não é tão antiga assim, mas tem um toque de verdade. Isso por que a última vez que isso aconteceu foi em 17 de julho de 1975, quando a capital paranaense acordou branquinha, branquinha...

O mais engraçado é que a ocorrência não foi prevista!

A neve é nada mais do que água congelada e a precipitação acontece apenas em momentos específicos - a temperatura do ar e da núvem devem estar emc ertas condições - o que não foi detectado no rigoroso inverno de 1975.

Portanto, foi um presente para todos.

Relatos de quem vivenciou este momento apontam a alegria em todas as pessoas. Homens, mulheres e crianças saíram às ruas com a novidade que estava caindo do céu e muitas imagens foram tiradas, assim como alguns vídeos. Até hoje, muitas dessas imagens são utilizadas em cartões postais.

Antes deste dia, a última "nevasca" em Curitiba aconteceu em 1928, portanto era natural que a neve de 75 tenha se tornado tão icônica na história da cidade. Em outras duas oportunidades, alguns pontos da cidade recebera pequenas quantidades de neve, mas nada que digno de registro. Na década seguinte, as geadas foram o máximo que a cidade recebeu do clima e muitos até hoje esperam a massa branca novamente!

Mas ficou na memória que a Praça Osório, a Praça Santos Andrade (foto) e demais largos da cidade tiveram uma tarde fria e divertida!

domingo, 27 de dezembro de 2009

Santos Dumont passou "voando" por aqui!

Pessoas passaram por Curitiba e deixaram a sua marca. O pai da aviação mundial Alberto Santos Dumont também esteve aqui e não foi apenas para passeio não, mas por uma boa causa. Você sabe o motivo? Curitibairros sabe...

No ano de 1916, Santos Dumont estava visitando as Cataratas do Iguaçu. Mesmo do lado argentino das Cataratas, ele ficou maravilhado com o que via. A comunidade do lado verde e amarelo (ou o lado brasileiro) chamou o grande inventor para o nosso lado das Cataratas. E lá foi ele para perceber uma verdade meio chata... Em dois dias, ele descobriu que as Cataratas não pertenciam oficialmente ao Brasil.

Não havia proteção do governo nem nada similar. Visitantes? Só se fossem loucos, já que o local não tinha como receber ninguém com segurança. Pior de tudo? Na época as terras eram uma concessão agrícola comum! Ele então fez uma promessa para os moradores de que iria resolver todo o caso.

Partiu para Curitiba cavalgando, de automóvel e de trem – cada trecho de um modo.

A promessa de falar com o presidente Affonso Camargo e interceder pelas Cataratas era um compromisso de honra. Passou por Guarapuava e Ponta Grossa para falar com o influente político que, em menos de três meses, havia declarado a terra ao redor das Cataratas como resevado para um parque estadual, o que de fato aconteceu.

Mas nessa passagem por Curitiba, o pai da aviação virou sócio-torcedor do Internacional Foot Ball Club. Clube que se uniu ao América anos depois originando o Clube Atlético Paranaense. Em apenas um mês na cidade, ele fez de próprio punho o documento que o associava ao clube em 28 de maio de 1916. Naquele ano, mesmo com a presença do pai da aviação nas arquibancadas do Joaquim Américo, o vencedor do Estadual foi o Coritiba, que seria o grande rival do atlético.

Fonte: cortesia do BLOG CURITIBAIRROS - http://www.hagah.com.br/jsp/default.jsp?source=DYNAMIC,blog.BlogDataServer,getBlog&pg=1&uf=3&local=7743&regionId=15&template=4062.dwt&blog=449&tipo=1&coldir=1&channel=69